Brasília – O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado, recebeu nesta quinta-feira
(13) do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) o pedido de apoio ao Projeto de Lei do Senado 253 de 2012,
que limita os mandatos dos dirigentes de federações e confederações de
esportes, em todas as modalidades. De acordo com a proposta, de autoria
do senador, os detentores desses cargos terão mandato de no máximo
quatro anos e poderão se reeleger apenas uma vez, completando, no total,
oito anos em dois mandatos.
“Se há regras na OAB, na presidência
da República, nos governos estaduais etc., de alternância e de limite
de mandatos, nada é mais correto do que trazer essa mesma regra para as
entidades esportivas”, argumentou Cássio Cunha Lima, citando exemplos de
confederações em que os presidentes estão à frente da entidade há cerca
de 30 anos.
Na reunião, o senador e o presidente da OAB trataram
também de políticas de incentivo ao esporte no País. “Não existe apoio
para o esporte básico, aquele que se pratica no ginásio da escola
pública e que integra os adolescentes. Quantos gênios nós perdemos por
falta de apoio ao esporte de base?”, disse Cássio Cunha Lima, ao que foi
apoiado por Marcus Vinicius.
Para o presidente da OAB, o Brasil
deveria ter uma política mais eficiente na atenção aos adolescentes com
relação à prática desportiva, principalmente como medida preventiva em
relação às drogas, violência e criminalidade. “É muito mais barato e
eficiente construir quadras esportivas do que penitenciárias”, disse
Marcus Vinicius.
Na reunião,
Cássio Cunha Lima presenteou Marcus Vinicius com uma petição feita, em
forma de poesia, pelo pai do senador, Ronaldo Cunha Lima, solicitando a
liberação do violão apreendido de um cliente. A peça, integrante de um
caso que tratava de liberdade de expressão artística, foi intitulada
Habeas Pinho. “Não é crime nem pecado exercer a arte musical”, diz um
trecho da petição, que agora integrará o Museu Histórico da OAB. “Isso
demonstra toda a criatividade do advogado e, no caso, a inventividade de
Ronaldo Cunha Lima, conhecido como o advogado poeta”, disse o
presidente nacional da OAB, agradecendo o presente.
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