terça-feira, 4 de junho de 2013

OAB/PB RESGATA O HINO OFICIAL DA PARAÍBA EM SUAS CERIMÔNIAS

Nem só das causas do interesse exclusivo dos advogados vive a OAB-Paraíba. A entidade também se preocupa com a arte, a cultura e a história.
Uma prova: por decisão do seu presidente, Odon Bezerra, em todas as solenidades promovidas pela instituição ou em sua sede, tornou-se obrigatório que se cante o Hino da Paraíba, além do habitual Hino Nacional.
A decisão tem surpreendido a todos que participam, pela primeira vez, dos eventos promovidos pela OAB: “Tenho 56 anos e só hoje, pela primeira vez, ouvi o Hino da Paraíba. Eu pensava que era Meu Sublime Torrão”, comentou, com notória admiração, Jefferson Andrade de Lima, ao participar da cerimônia de entrega de carteiras profissionais a novos advogados, em que a música foi tocada solenemente. Na semana passada.
Por desinformação histórica, alguns segmentos da sociedade paraibana mencionam a música Meu Sublime Torrão, do paraibano Genival Macedo, como sendo o Hino da Paraíba. Não procede: o verdadeiro hino foi escrito por Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo e musicado por Abdon Felinto Milanês. Foi apresentado pela 1ª vez no dia 30 de junho de 1905, mas só oficializado em 1979. Meu Sublime Torrão é, de fato, o Hino Oficial de João Pessoa, por força de Decreto de autoria do então prefeito da Capital, Dorgival Terceiro Neto, aprovado pela câmara Municipal de João Pessoa.
Ouça o Hino da Paraíba e acompanhe a letra, nos itens abaixo:

Letra:
Salve, berço do heroísmo,
Paraíba, terra amada,
Via-láctea do civismo
Sob o céu do amor traçada!
No famoso diadema
Que da Pátria a fonte aclara
Pode haver mais ampla gema:
Não há Pérola mais rara!
Quando repelindo o assalto
Do estrangeiro, combatias,
Teu valor brilhou tão alto
Que uma estrela parecias!
Nesse embate destemido
Teu denodo foi modelo:
Qual Rubi rubro incendido
Flamejaste em Cabedelo!
Depois, quando o Sul, instante,
Clamou por teu braço forte,
O teu gládio lampejante
Foi o Diamante do Norte!
Quando, enfim, a madrugada
De novembro nos deslumbra,
Como um sol a tua espada
Dardeja e espanca a penumbra!
Tens um passado de glória,
Tens um presente sem jaça:
Do Porvir canta a vitória
E, ao teu gesto a Luz se faça!
Salve, ó berço do heroísmo,
Paraíba, terra amada,
Via-láctea do civismo
Sob o Céu do Amor traçada!



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